24/01/2007

Sons...

Sons, no vazio , que ecoam pelo meio de nós...
Perdidos nisto tudo que afinal... afinal não é nada!
Estou farto, farto de tudo aquilo que não está aqui, mas mesmo assim não sou feliz.
Nunca hei de ser pois o que ficou..viu-me partir, e eu não parti para regressar, eu parti para fugir! De tudo aquilo que agora me faz falta.
Ânsia, ânsia de ser livre, mas não consigo ser livre sem estar preso a ti!
MORRE! Morre e mata-me para podermos descansar, ou pelo menos sofremos em paz sem sentirmos falta daquilo que não temos mas já tivemos.
Lembro-me de cada momento em que o brilho nos meus olhos era mais do que a luz, a impressão na garganta era mais que isso mesmo, que as verdades que eu abandonei para não lhes voltar a pegar causaram.

" O teu vestido da cor do vinho que enche os copos"
Por acaso era, e isso é que é engraçado, é que até ai foi bem, depois foi melhor ... e depois ... deixou de ser...

Sons, que me matam a cada vez que penso que já não é verdade... mas já foi...

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