06/01/2007

Diz-me...

Diz-me!
Diz-me que apesar de tudo somos iguais mas que entretanto sabemos as nossas diferenças e isso é que nos une.
Dá-me a glória dos teus olhos com a desconfiança do olhar que me fazes.
Baixa as sobrancelhas, não ponhas essa cara que não é a tua por natureza.
Mata-me e ressuscita-me a cada equivoco desagradável, que de surpresa como cicuta em copo virgem nos mata enquanto nos apercebemos do macabro desfecho... E vê-me morrer para teres a certeza que me amavas, para no momento do meu ultimo suspiro gritares AMO-TE e após a hora da maldita beijares o meu corpo já desalmado...
Diz-me porque escrevo historias em paginas atiradas ao vento... porque tenho essa necessidade como mesmo de respirar, diz-me , mente-me que eu gosto, uma mentira é o melhor ponto de partida para a verdade. E a verdade, essa é a que eu espero atingir abdicando de tudo, tudo menos a dignidade... essa não me tiram!
O que me levam? levam a necessidade de não ter o cérebro parado, porque parar é morrer, e morrer.. morri linhas acima!

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